Um filme de Ridley Scott com Russell Crowe e Cate Blanchett.
Acho que eu vi filmes de heróis demais esses dias. Vi Homem de Ferro 2, vi Robin Hood e vi Fúria de Titãs (próximo filme que eu vou comentar). E você consegue perceber uma coisa em comum nos três protagonistas, uma semelhança bem forte, mas difícil de se contar. Mas quando você vê os filmes e os compara, vê que há realmente algo em comum. E não só com esses. Com Super Homem, Batman, X-Men, Super Escola de Heróis, Meu Nome É Taylor, Drillbit Taylor, Avatar, Guerra Ao Terror, Guerra Dos Mundos e muitos outros, esses são só pouquíssimos exemplos que surgiram na minha mente pois eu os vi há pouco tempo. E todos tem a mesma síndrome do protagonista.
Na Inglaterra ainda feudal, um arqueiro do rei Ricardo Coração de Leão começa a questionar o poderio do rei e se torna independente dele, saindo com três amigos para onde a vida os levar. Esse arqueiro não é ninguém mais que Robin Longstride (Russell Crowe). Mas após a morte de Ricardo, esse arqueiro faz uma promessa o fazendo levar a coroa do rei para Londres e ir até Nottingham devolver a espada do filho de Sir Walter Loxley (Max von Sydow).
A atuação é boa, mas com atores assim se a atuação não fosse boa, o filme estaria fadado ao insucesso. Russel Crowe, embora seja um bom ator, teve que pegar a síndrome do protagonista para fazer esse papel. Cate Blanchett ficou estupenda no papel que interpretou. Embora alguns momentos tenham me deixado bastante confuso e o filme tenha sido virado por uns momentos para dar enfoque à crise do protagonista, eu me deliciei com Blanchett fazendo um sotaque inglês.
A história é bem feita, embora com alguns erros. Acho ótimo que algum diretor ao invés de fazer um filme de super-herói com poderes e uma armadura tenha feito um filme de um arqueiro. Robin Hood é uma boa história, embora ela beire muito o clichê, faz um começo bom e engraçado e a luta final não passa de 4 minutos. Os efeitos foram bem utilizados durante o filme, que, como todo filme atual feito por Hollywood, tem uma fotografia impecável. A direção foi muitíssimo bem feita, a câmera deu todo o sentido em algumas cenas. O figurino feudal dos ingleses e dos franceses também estava ótimo.
Embora Robin Hood tenha conseguido fugir um pouco dos estereotipos que já foram oferecidos pela indústria cinematográfica, não conseguiu deixar de lado alguns cacuetes de filmes heróicos e se entregou numa crise do protagonista. Vamos tentar explicar: entre os amigos, o protagonista é o que faz merda e consegue ser romântico, que tem diálogos que não são nem um pouco inteligentes e roubam o filme inteiro, que embora tenham uma atuação programada, ainda conseguem ser indicados para o Oscar.
NOTA: 7
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