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13 de fevereiro de 2010

Bastardos Inglórios (2009)

Um filme de Quentin Tarantino com Brad Pitt e Eli Roth.

O segundo filme de Tarantino que eu vi, após Sin City. Mas já deu pra perceber como são todos os filmes dele. Se eu sair pra locadora aqui perto de casa e alugar Kill Bill, sinto que já sei como o filme é organizado. E, realmente, é um filme bem organizado, que conseguiu me prender na tela da TV por 2 horas e meia. E se um filme consegue ser bom na TV de sua casa, significa que o filme é realmente bom e merece mesmo o sucesso que faz.
O primeiro capítulo é normal, se você for comparar com os campos de concentração. Uma casa que se julga tradicionalmente alemã nazista e esconde judeus debaixo do chão, coisa fácil de se ver em livros como A Menina Que Roubava Livros ou O Diário de Anne Frank. O segundo capítulo é bem aquela carnifica que eu não esperava. Primeiro com a aparição de Brad Pitt no tipo que tem em todo filme assim: O bonzão experiente que faz a maior merda e dá certo. Sempre. Mas aí vem o choque, como tatuar a suástica em soldados com um facão, bater em generais com tacos de beisebol ou cortar o couro cabeludo de nazistas. OK, eles merecem, mas a vontade de vomitar gritou mais alto do que se eu estivesse assistindo O Massacre da Serra Elétrica. De aí em diante, Quentin Tarantino resolve queimar todos os livros de história do planeta e mostrar um fim de guerra bem mais excitante do que Hitler se suicidando.
O roteiro é brilhante, sem mais nem menos. A atuação deixa a desejar no coronel Aldo (Pitt), que banca o idiota durante todo o filme, mas chega a ser perfeita em outros papéis. Hans Landa (Christopher Waltz) fez um ótimo coronel nazista misturado com Sherlock Holmes. Bridget Von Hammersmark (Diane Krüger) fez uma excelente atriz sem nunca perder o glamour. Agora eu realmente fiquei encantado com a atuação de Mélanie Laurent, que fez o papel de Shosanna. A frieza dela perante a soldados alemães, o modo de pensar em explodir seu cinema por vingança, eu achei brilhante. O figurino ficou impecável, assim como a maquiagem. Os efeitos especiais também ficaram perfeitos, nunca fugindo do modo Tarantino de efeitos especiais. A cena do cinema queimando e de Hitler sendo metralhado são cenas que ficaram e aposto que ficarão na minha memória assim como Alex DeLarge cantando Singing In The Rain ou Zooey Deschanel gritando pênis no meio do parque como Summer.
O filme merece 10. Ah, se merece. As frases marcantes, as cenas marcantes, o sangue, os persongans, a estória é mágica. Mas aí vai um 9, não sei, acho que pela história não ser do tipo realista (quando eu falo realista, não me refiro a Hitler não se suicidar). Mas um bom relato de uma sociedade vingativa, de um lado ou de outro, sempre vingativa.
NOTA: 9

Um comentário:

Anônimo disse...

Fala sério, achou graça nessa porcaria?


Você é um idiota completo. Tarantino é simplesmente um babaca. História não se muda. Merece 10? Todos filmes dele merecem -10. Mas tem idiotas que gostam, né?