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25 de agosto de 2010

Avatar: O Último Mestre Do Ar (2010)

Um filme de M. Night Shyamalan com Jackson Rathbone e Dev Patel.

Pena que efeitos especiais e fotografia não salvam um filme ou esse ganharia um 10. Sabe, efeitos e fotografia estão tão clichês hoje em dia que todo filme tem que ter (a não ser que você seja uma comédia ou um trash). Acho que vou parar de contar pontos para esses dois tópicos. Mas se contar, filmes como Avatar: O Último Mestre Do Ar (tenho que escrever tudo para não me confundir com os aliens azuis) ganhariam uma nota 0. A única salvação deles se resume nos dois pontos mais batidos do cinema atual. Ou seja, a não ser que você seja louco por efeitos visuais e fotografia, então não é muito bom para se ver. Nem para se passar um fim de semana, tenho certeza que há filmes melhores passando.
Numa terra onde há dominadores dos 4 elementos da natureza, o reino do fogo é um grande e temido conquistador, já que eles decidiram usar seus poderes para o mal depois do desaparecimento do Avatar, um dominador dos 4 elementos. E é 100 anos depois do início da guerra com o reino do fogo que Katara (Nicola Peltz) e seu irmão Sokka (Jackson Rathbone) acham Aang (Noah Ringer), o Avatar desaparecido, dentro de um iceberg. Porém, o reino do fogo descobre o paradeiro do Avatar e vê que ele arrisca acabar com essa guerra. Com isso o príncipe Zuko (Dev Patel), o filho renegado do Senhor do Fogo, vai atrás do Avatar para obter o perdão de seu pai.
A atuação deixa bastante a desejar, nada que eu não esperasse. Vamos considerar que este é o primeiro filme de Noah Ringer, o segundo de Dev Patel e que Nicola Peltz realmente não é uma atriz nata. Assim, posso chamar a atuação de mediana. Dev Patel e Jackson Rathbone que, vamos colocar assim, foram menos ruins que os outros, pena que sejam coadjuvantes ou o filme até poderia subir um pouco no meu conceito. Bela fotografia e belos efeitos, só. Nada mais que tenha sido belo neste filme. A história é baseada num desenho animado, e para ser fiel o filme ficou apressado, cortando partes que eu julgo necessárias e criando um vórtex temporal, onde coisas surgiam do nada, assim como pessoas e relações sociais.
O filme ficou tão sem graça e tão sem ânimo que a partir dos primeiros 20 minutos, dificilmente algo traria emoção, surpresa ou alegria. Além do que tudo nesse filme, além de inspirar uma falsidade infinita (até levando em conta que o mundo paralelo onde pessoas controlam a água exista) é bastante maçante. É uma pena ver a carreira de M. Night Shyamalan despencando colina abaixo: difícil se lembrar que um dia ele já fez O Sexto Sentido. Quem te viu, quem te vê...
NOTA: 2

Um comentário:

Alan Raspante disse...

Um filme que estou completamente desanimado para ver.