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1 de junho de 2010

O Sexto Sentido (1999)

Um filme de M. Night Shyamalan com Bruce Willis e Toni Collette.

Acho muito difícil achar um filme de suspense atualmente que cause tanto impacto quanto O Sexto Sentido. Um filme que continuou com seu impacto do começo ao fim, que pode ter muitas interpretações, um filme com uma grande fotografia, um filme que conseguiu impressionar o mundo não com a atuação do grande Bruce Willis, mas de um garoto, um filme com um fim nada menos que incrível. E embora o filme seja muito supervalorizado e embora eu só aumento isso falando do filme assim, ele realmente merece, os filmes supervalorizados normalmente tem algo de melhor para serem considerados assim e O Sexto Sentido tem muitos aspectos para entrar nesta lista.
Cole Sear (Haley Joel Osment) é um garoto com segredos que não conta para ninguém. Até que um psicólogo, Malcolm Crowe (Bruce Willis), surge para tentar ajudar o garoto numa tentativa de reconciliação de um caso perdido. Até que o laço entre os dois se torna bastante forte e Malcolm descobre o que Cole nunca tinha contado para ninguém: Ele pode ver gente morta.
A atuação é magnífica. Bruce Willis me convenceu totalmente durante todo o filme, sem nenhuma exceção de cena. O garoto, Haley Joel Osment, ficou perfeito. Nunca vi uma criança atuando tão bem e ter diálogos tão fortes quanto ele. "Eu vejo gente morta" se imortalizou como uma das grandes frases do cinema. Toni Collette me surpreendeu com seu papel nesse filme, ela conseguiu me convencer de tudo o que estava sentindo, embora ela não faça uma boa mulher dormindo.
O roteiro é muito bom, conseguiu fazer uma história de suspense sem precisar de banhos de sangue ou mortes esplícitas. A fotografia e a maquiagem ficaram perfeitos, assim como em todo filme de suspense que se preze. O figurino também ficou muito bem feito. Os diálogos ficaram surpreendentemente bons, eu não esperava que o garoto roubasse tanto a cena quanto falam, mas a maioria dos diálogos do filme se tornaram épicos por conta dele.
O Sexto Sentido é um filme clássico que merece ser chamado de clássico. Por prender o espectador na tela durante e após todo o filme. Por ter atores grandes que não caíram de seu trono durante o filme e ter atores amadores que conseguiram subir até o topo. Por começar bem e terminar ainda melhor.
NOTA: 9

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