Um filme de Steven Spielberg com Tom Hanks e Catherine Zeta-Jones.
Esse é um bom filme para se ver com a família, para rir, para chorar, se emocionar. Para todas as idades, com toda a certeza. A cena mais erótica apresentada é uma aproximação dos rostos de Hanks e Zeta-Jones. O Terminal é um filme bom, mas mal aproveitado. Não que eu possa esperar algo de um filme da Dreamworks. Não me levem a mal, não é um ódio pelo Dreamworks, e sim o estereotipo que ela apresenta: Todos tem inimigos mas no final todo mundo se torna amigo, todos se dão bem no fim, o mocinho aprende um monte de coisas ao longo do filme e tem altas aventuras com seus amigos. E não que eu deseje o mal dos outros, mas alguém poderia morrer num filme desses. Ou ao menos se beijar. Ou começar algo com base.
Viktor Navorski (Tom Hanks) é um homem que acaba de vir da Krakozhia para os Estados Unidos. Porém, enquanto ele estava viajando, o país sofreu um golpe de estado e ele não poderia ser mais considerado um Krakozhiense. Resumindo: ele não poderia voltar, pois não era mais considerado um cidadão do país de origem do mesmo modo que não poderia sair, pois o passaporte dele perdeu o valor graças a revolução. A partir daí ele fica no meio termo entre a Krakozhia e os Estados Unidos, num terminal de aeroporto esperando que alguém resolva sua situação.
A história é algo digno de contos de fadas, exceto por um único detalhe: Hanks não fica com Zeta-Jones. Isso pode até ter sido o ápice da história pra mim, mas o resto ficou igualzinho a qualquer história da Disney. Com pontadas de comédia que fazem as crianças do recinto rirem com algumas tentativas de passar uma mensagem um pouco falha. Com uma história dessas, de um homem preso num terminal durante 9 meses, o filme poderia ser muito mais aproveitado. Me desculpem se alguém entendeu esta parte, mas o que leva um homem cansado no meio da noite a construir uma parede sem nem saber se íam pagá-lo? Não consigo acreditar nem em perfeccionismo nessa hora.
A atuação foi ótima. Tom Hanks está grande no filme, não vi falha nenhuma. Zeta-Jones me convenceu no final, mas não no começo. Stanley Tucci me convenceu no começo, mas não no final. O resto teve uma boa atuação, mas nada tão bom que tenha enchido meus olhos. A trilha sonora é boa, assim como figurino. Belo cenário, ficou perfeito. A fotografia se salvou em várias partes do filme, mas não tenho o suficiente para dizer que ela foi boa, deixo-a mediana.
O Terminal pode passar numa sessão da tarde tranquilamente, após um almoço de domingo para a vovó e os netinhos rirem juntos e terem algo o que comentar no jantar. Mas não sei como conseguiram supervalorizar tanto esse filme, já que ele tem a mesma fórmula que tantos outros exibidos por aí.
NOTA: 6
Nenhum comentário:
Postar um comentário