Um filme de Frank Darabont com Tom Hanks.
Supervalorizado, com atuações bem medianas, piadas clichês do nível de F.R.I.E.N.D.S., ainda num filme de drama. Eu idolatro Stephen King, acho os livros dele obras de arte, quase que deusifico ele como um dos mestres da literatura. Mas essa não foi uma boa adaptação da indústria cinematográfica. Está certo que o roteiro seguiu o original bastante, mas realmente não gostei do quanto dizem que esse filme é perfeito e tudo mais. Minha mãe me disse que era um dos mais bonitos que ela já viu na vida, quero saber o que a faz pensar desse modo que eu não consigo.
No ano de 1935, no corredor da morte de uma prisão em Louisiana aparece um condenado à morte pelo assassinato e estupro de duas crianças. Mas desde que o prisioneiro entra na cadeia, Paul Edgecomb (Tom Hanks), o chefe da guarda da prisão, nota algo de diferente nele. O condenado, John Coffey (Michael Clarke Duncan), é um negro alto e forte, porém dócil. E quando ele começa a mostrar que tem um dom especial, o chefe vê que ele realmente não foi o culpado.
Eu uso o google chrome, e ele tem correções automáticas. Nisso, quando eu escrevi John Coffey, ele escreveu John Coffee. Engraçado, o filme começa a despontar até da internet. O roteiro do filme é inteiramente brilhante, não por ser obra de King, mas por ser belíssimo mesmo. A maquiagem foi bem feita em alguns momentos, a da mulher com o tumor foi ótima. A fotografia, excelente, assim como o figurino. A trilha sonora é muito bonita, não há como não se emocionar com o musical que passa no começo e no final do filme, onde a música "Cheek to Cheek" é ouvida.
A atuação ficou me lembrando bastante um sitcom, eu sei exatamente onde eu dividiria os "episódios" do filme. Como eu falei há umas 20 críticas, eu não gosto do modo que o cinema mistura comédia com drama. Se o gênero principal for uma comédia, o drama exagerado utilizado a fará ficar escrachada. Se o gênero principal for um drama, a comédia tira todo o momento em que o filme está para deixar no ar atores rindo discretamente. De qualquer modo, gostei de Sam Rockwell, embora seu personagem fosse o mais estereotipado de todos. Tom Hanks e Michael Clarke Duncan me chatearam com toda aquela história de bonzinho, embora o fim do filme tenha sido indescritível e a atuação tenha melhorado uns 60%.
Realmente, À Espera De Um Milagre não tem nada que eu não tenha visto em uns 10 filmes americanos, embora a história seja viciante e o filme consiga te prender de um jeito que você se emociona com as menores partes e ri das piores. O fim, como eu disse, é impagável e já é um bom motivo para se ver o filme. Mas na dúvida entre ele ou o livro, prefira as páginas, não as imagens.
NOTA: 7
Um comentário:
MUITO BOM O FILME!
Postar um comentário