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30 de maio de 2010

Kill Bill: Volume 2 (2004)

Um filme de Quentin Tarantino com Uma Thurman e David Carradine.

É incrível o que esse filme traz. Cheio de referências pop, nem que isso signifique um clichê imenso durante o filme, mas com tudo tratado com um misto de ironia sobre tudo. Kill Bill é um filme que se tornou fácil um clássico da década de 2000, e não foi simplesmente por ser um filme de Tarantino. Foi por conseguir fazer cabeças rolarem e pescoços esguicharem sangue, mesclar golpes já vistos antes em filmes de caratê, criar jargões e situações que chegam a ser realistas de tão detalhistas que são, por conseguir prender as pessoas 2 vezes numa sala de cinema por mais de duas horas e ser um filme que influencia vários meios de hoje em dia e ainda consegue ser divertido, seja com as lutas ou com os diálogos.
Após ter matado dois de seus ex-companheiros, A Noiva (Uma Thurman) vai atrás dos últimos três que restaram: Budd (Michael Madsen), um homem que após seus anos de assassinato vira um leão-de-chácara, Elle Driver (Daryl Hannah), a ex-inimiga d'A Noiva e Bill (David Carradine), o homem que acabou com o casamento dela, o homem para quem ela jurou uma vingança que só terminará após a morte.
A atuação do filme é incrível, David Carradine ficou ótimo no papel de Bill e eu nunca vi Uma Thurman se encaixar tão bem num papel quanto esse. Eu me apaixonei pelo estereotipo apresentado pelo personagem de Daryl Hannah, e eu fiquei felicíssimo que ela representou com maestria. O figurino também segue o mesmo paradigma que foi o perfil das personagens.
O roteiro é ótimo, a história de Kill Bill é cheia de referências atuais, diálogos marcantes, cenas de luta com efeitos surreais e sangue, muito sangue, embora não tanto quando no Volume 1. Os efeitos foram muitíssimo bem utilizados, assim como a maquiagem. A fotografia ficou grandiosa, assim como a direção. Os closes da câmera chegam a ser contrastantes durante vários momentos dos filme, desde a cena do caixão até a cena final de Bill. E outra coisa que me deixa feliz em Kill Bill é que ele soube acabar sem ser forçado.
Embora eu não queira falar isso, é um filme totalmente Tarantino, desde o modo de filmagem até o modo que a história foi feita, e para se provar é só comparar com qualquer outro. Mas não é por ser Tarantino que o filme merece uma nota boa, e sim porque ele conseguiu ser o assunto durante meses e ainda continua, e eu duvido que Uma Thurman fique marcada por outra atuação nesses seus próximos anos de carreira, talvez apenas em Pulp Fiction, outro Tarantino.
NOTA: 10

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