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2 de maio de 2010

Terror Em Silent Hill (2006)

Um filme de Christophe Gans com Radha Mitchel e Laurie Holden.

Silent Hill, junto com Racoon City, é a cidade mais temida do planeta de videogames. Mas, ao contrário de Racoon City, sua versão cinematográfica ficou tão temida quanto o jogo. Racoon City não quis guardar seus zumbis em apenas um lugar do planeta e os espalhou por ele inteiro, acabando com a fidelidade que existia entre o filme e o jogo. Silent Hill continua do mesmo modo, você vendo pelo referencial de um DVD ou um videogame.
Rose da Silva (Radha Mitchel) é uma mãe preocupada com sua filha sonâmbula, Sharon (Jodelle Ferland), que no meio de seu sonambulismo fala sobre uma cidade chamada Silent Hill. Ela, então, decide ir com sua filha para esse misterioso lugar descobrir o porque de estar na mente da garota. Mas, chegando lá, um acidente ocorre enquanto ela foge da polícia e a menina some. Rose, muito preocupada com sua filha, se une a policial Cybil Bennett (Laurie Holden) para procurar a garota, ao mesmo tempo que a polícia e o marido procuram as três na cidade-fantasma.
A atuação muito bem. Nenhuma chegou a ser uma atuação marcante, mas nenhuma ficou num nível mediano. De uma nota de 0 a 10, os atores receberiam 8. A policial atuou muitíssimo bem, assim como a pregadora da Igreja, Christabella, e a bruxa, Dahlia. Na verdade, todos atuaram bem, mas esses marcaram. A história é a mesma do videogame, então não houve nada de surpresa para quem já jogou Silent Hill. De qualquer modo, foi muito bem bolada, nos mínimos detalhes. Eu não consegui perceber nenhum erro tão grave assim durante o filme.
Como já disse em Horror Em Amityville, filmes de terror nunca pecam utilizando efeitos, cenário, maquiagem e figurino demais. O figurino de Dahlia ficou ótimo, assim como o do Pyramide Head e da maioria dos monstros clássicos do jogo. A maquiagem deles ficou igualmente gratificante, dava para confundir bastante as enfermeiras reais com as do jogo. O cenário de Silent Hill ficou perfeito, toda a neblina, as ruas, o hospital, a escola, tudo ótimo. Os efeitos, dos besouros e dos monstros queimando, nossa, fiquei de quatro por eles. E o filme soube acabar.
Silent Hill já soube fazer uma franquia de jogos que conseguem me assustar até hoje, assim como o épico Resident Evil. Mas ele também soube fazer um filme de terror que eu posso considerar terror, ao contrário de Resident Evil. Em Silent Hill, há pouquíssimas mortes e nada de banhos de sangue, onde a história até puxa para o lado do fanatismo religioso, que eu achei ótimo. E, ele soube fazer um fim que não me surpreendeu no topo, mas me fez ficar maravilhado com um filme que soube terminar.
NOTA: 8

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