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9 de maio de 2010

O Curioso Caso De Benjamin Button (2009)

Um filme de David Fincher com Brad Pitt e Cate Blanchett.

O filme é lindo, do começo até o fim, e é uma história cativante. Puxa muito pro lado do drama detalhista e, mesmo com alguns pontos de comédia durante o clímax, conseguiu continuar com o drama em foco, o que eu admiro muito. O problema é a duração do filme, por mais que a história prenda a plateia à tela, 3 horas é tempo demais para um filme ficar maçante, e O Curioso Caso de Benjamin Button fica bastante maçante.
Na Nova Orleans de 1918, após o término da Primeira Guerra, nasce um bebê com um estranho caso: ele tem todos os problemas e a aparência de um idoso no fim da vida. E durante sua vida, ele apenas vai rejuvenescendo enquanto vê os outros envelhecendo e morrendo. Porém, na sua infância ele conhece Daisy (Cate Blanchett) e se apaixona por ela. Mas é preciso esperar que ele rejuvenesça e que ela cresça até terem idades aproximadas para então tem um caso amoroso.
A atuação é muito boa. Uma das melhores de Brad Pitt. Cate Blanchett também está sem qualquer erro durante o filme. A atriz que interpretou Queenie, Taraji P. Henson, também teve uma grande atuação durante o filme. A história é ótima. Embora tenha alguns erros durante o filme, erros bem perceptíveis, é algo bem comovente, acho que não peco ao dizer que um dos melhores filmes de drama que já vi esses tempos.
A maquiagem não peca de modo nenhum, assim como o figurino e os efeitos especiais. O modo de deixar Brad Pitt igual a um velho de 80 anos ficou perfeito, pode-se perceber alguns efeitos, mas não primeiramente. O figurino dos Estados Unidos de antigamente ficou maravilhoso, assim como a maquiagem. A história beira a comédia, mas entra de uma vez no drama, e não peca demais por isso.
Benjamin Button é um filme maravilhoso, com uma grande história e grande lição. Muitas vezes o grande se associa com o não errar, mas temos uma exceção. É um grande filme, nos dois sentidos que eu consigo pensar de primeira. E por ter uma grande duração, a magia que começou nos primeiros minutos se perde após uma hora e meia de cenas detalhistas, porém descartáveis.
NOTA: 8

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