Um filme de Bruno Podalydès, Gurinder Chadha, Paul Mayeda Berges, Gus Van Saint, os irmãos Coen, Daniela Thomas, Walter Salles, Christopher Doyle, Isabel Coixet, Nobuhiro Suwa, Sylvain Chomet, Alfonso Cuarón, Olivier Assayas, Oliver Schmitz, Richard LaGravenese, Vincenzo Natali, Wes Craven, Tom Tykwer, Gérard Depardieu e Alexander Payne, com Juliette Binoche, Natalie Portman, Elijah Wood e Maggie Gyllenhaal.
Paris, Te Amo é um filme sobre amor. E embora na maioria das cenas que estão contidas nele, o amor não se apresente de forma explícita, mas de uma forma tão doce e suave que você não tem dúvida que é sobre amor. E o amor no filme se apresenta de diversas formas em diversos lugares por diversas coisas. Pela adoração a um desconhecido à saudade de um ente perdido, por pessoas que se reapaixonam ou tentam se reapaixonar, por um membro da família ou até mesmo pelo sonho que começa a se realizar. E enquanto isso todos vivem o seu grande amor por Paris.
O filme fala sobre 18 histórias diversas que ocorrem em Paris, vividas por parisienses verdadeiros ou turistas na sua maioria, histórias que todos sabem que ocorrem todo dia, mas ninguém dá a mínima.
A pena desse belíssimo filme é que são muitos atores e muitos diretores, então alguns chegam a ser bons e ser maus, o que destoa boa parte do filme. Tenho de parabenizar os curtas de Gus Van Sant, dos Irmãos Coen, o de Walter Salles com Daniela Thomas, Isabel Coixet, Oliver Schmitz, Wes Craven e Tom Tykwer, esses curtas realmente ficaram lindos. A história de todos foram bem trabalhadas, e eu me emocionei facilmente com algumas cenas e morais que passaram. A atuação segue igual a da direção. Enquanto alguns atores foram excelentes, outros fizeram o contraste negativo.
A maquiagem ficou excelente no filme, nada mesmo a reclamar. Embora os diretores fossem todos diferentes, a fotografia de todos ficou belíssima, não sei qual ficou melhor. Se fosse pra chutar, acho que eu chutaria a história de Christopher Doyle, que para mim também foi a pior história do filme inteiro. Algo tem que contrastar com essa história ruim. O figurino ficou excelente em todos, exatamente o que qualquer um veria em Paris normalmente se andasse por lá agora. Os diálogos do filme também são algo ótimo para se retratar. "E de tanto se fingir um apaixonou, se apaixonou novamente", essa frase pra mim foi o ápice do filme. Realmente muito bom. Além do casal de turistas que citavam Oscar Wilde.
Paris, Te Amo é um grande filme de altos e baixos, agradeço aos céus pelos altos compensarem os baixos. Porém, embora as histórias tenham sua própria beleza, muitas se contrastam. Não é muito bom começar a se emocionar sobre um casal brigando para manter sua relação estável e logo em seguida dois vampiros começaram a contracenar. Pelo menos todos saem do filme sentindo duas coisas: o amor que emanava da cada personagem daquele filme, e uma vontade infinita de ir a Paris, para poder compartilhar essa paixão tão falada.
NOTA: 8
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