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4 de março de 2010

Contatos De Quarto Grau (2009)


Um filme de Olatunde Osunsanmi com Milla Jovovich.

Quem sabe inglês, viu que no pôster tem Baseado Em Fatos Reais. OK, antes que você vá ao cinema gastar seu dinheiro e não conseguir dormir a noite pensando que alguém vem pra seu quarto te abduzir, não é baseado em fatos reais. Tirando essa mentira que corrompeu quase todo o filme, ele realmente merece ser assistido. Puta de filme de terror bom, no fim não vira um terror, mas sim um drama, e ele conseguiu me convencer boa parte do filme.
O filme fala sobre Abigail Tyler, uma mulher que após perder o marido fica desolada. Depois de um mês de reclusão ela volta ao seu trabalho como psicóloga na pacata cidade de Nome, Alasca. E começa a descobrir um rede de terror quando vê que todos os seus pacientes apresentam insônia graças a uma coruja branca que fica na janela deles todas as noites. Desde então Abigail Tyler se envolve bem fundo no caso para descobrir o que está por trás disso tudo.
OK, aí vai a opinião. Milla Jovovich não me convenceu o bastante pra eu acreditar que era uma mãe desolada por perder os dois filhos. Agora a que fez a suposta verdadeira Abigail Tyler, que atuação boa. Eu senti muita, muita pena mesmo por ela. Também achei genial a sacada do filme de colocar as gravações "reais" com as falsas. Essa foi a coisa mais genial do filme, é o que me surpreendeu nesse, assim como Bruxa De Blair me surpreendeu por mostrar a visão da câmera o filme inteiro. E embora as falsas fossem mais nítidas, cheias de efeitos e tudo o mais, as reais é que me deram mais medo. Porque eu tinha uma câmera de vídeo antiga e ela o vídeo dela era quase igual ao que aparece nas gravações. Eu não faço a mínima ideia de como fizeram aquilo, mas genial. Quando a tela ficava escura para depois asssutar, genial também. Mesmo se eu não tivesse visto que a Universal anunciou que não foram fatos reais, eu suspeitaria. Graças a história da hipnose, que ferrou com o filme inteiro. Nem todas as pessoas se submetem assim tão facilmente à hipnose, como o filme mostrou. Isso é o charlatanismo.
Como eu falei antes, o filme vira um drama no fim. Abigail Tyler sem nada, numa cadeira de rodas, considerada louca pela sociedade, e procurando um modo de achar a filha. Maquiagem, figurino, bons. Belo roteiro. Ótimos efeitos especiais.
O filme caiu como uma luva em documentário terror. Além do que, o filme trabalhou outra coisa muito interessante, quando a doutora Abigail Tyler entrou em hipnose e disse que era Deus. A parte do extraterrestre quebrando o paradigma de Deus, a imagem e semelhança do homem, é ótima e repulsiva para muita gente. Muito bom.
NOTA: 8

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