Um filme de Chris Columbus com Logan Lerman e Uma Thurman.
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E depois que alguém decide fazer um Harry Potter da mitologia grega no mundo contemporâneo, não espere mais nada. É, realmente é um ótimo filme de ação, mas daqueles bem previsíveis, você sabe a partir dos primeiros 20 minutos o que vai ocorrer no filme inteiro e a personalidade de cada protagonista. Uma bela história, não faço a mínima ideia se foi ou não fiel ao livro porque não li. Mas o livro deve ser melhor, então entre o impasse de ir ao cinema e a uma livraria eu preferiria gastar uns 30 reais em páginas do que em pipoca.
A história começa com o raio de Zeus (Sean Bean) roubado, e Zeus acha que o filho de um Deus fez isso. Então ele acusa de roubo o sobrinho, Percy Jackson (Logan Lerman), filho de Poseidon (Kevin McKidd). Desde então a vida de Percy, um garota que não sabia de nada sobre a existência desse outro mundo, vive uma vida de fuga de Zeus e Hades (Steve Coogan) com seus amigos Groover (Brandon T. Jackson), o sátiro e Annabeth (Alexandra Daddario), a filha da deusa Athena (Melina Kanakaredes).
Eu não posso falar nada do roteiro pois ele é baseado em um livro, e como eu não li o livro pra dizer se o filme foi ou não fiel, vou apenas dizer o que disse no início, um bom filme de ação comum bom roteiro. Eu gostei bastante dos personagens, senti como se Medusa e o minotauro estivessem realmente no mundo atual. A fotografia também é muito boa, maquiagem e figurino ficaram impecáveis, sério. A professora se transformando em uma fúria ficou perfeito.
Atuação deixou a desejar. Acho que a melhor do filme foi Uma Thurman, que ainda assim deixou a desejar. O que realmente me chamou a atenção foi o figurino e a maquiagem que ficaram perfeitos. O fim só não foi mais clichê por não haver um beijo, e parabéns para o diretor (ou o livro?) por isso. Também gostei de alguns diálogos, eles me fizeram rir, principalmente porque eu vi dublado. Tem filmes que são melhores dublado do que legendados, e Percy Jackson e o Ladrão de Raios é um deles. A trilha sonora também é bem contemporânea e foi bem usada, e algumas músicas como Tik Tok, Poker Face e Highway To Hell caíram como uma luva.
Não é o melhor filme do ano, com toda a certeza não, mas também não foi um filme feito para isso. É um bom filme para passar o tempo, e eu não me arrependi de ter ido ao caro cinema vê-lo.
NOTA: 5
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